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Como será o líder daqui 10 anos?
Se o futuro parece distante, basta lembrar de como a inteligência artificial, antes tema de debates futuristas, já se tornou uma realidade para muitos
Se o futuro parece distante, basta lembrar de como a inteligência artificial, antes tema de debates futuristas, já se tornou uma realidade para muitos. Por isso, venho refletindo sobre como serão os líderes daqui a 10 anos: que habilidades, competências e experiências eles trarão para as empresas e seus colaboradores?
Ao projetar esse cenário, vejo que a primeira habilidade que se destacará será a liderança servidora. Acredito que os líderes precisarão adotar uma postura mais humana em sua gestão, e suas ações tenderão a ser voltadas ao serviço. Isso significa que os liderados se sentirão mais acolhidos e auxiliados em sua rotina de forma instantânea.
Em outras palavras, as necessidades das equipes serão priorizadas, mesmo diante das metas e desafios corporativos. Esse novo perfil de líder será mais maduro no tratamento empático e terá um olhar mais analítico para as pessoas e suas individualidades. Vejo que oferecer apoio e intervir com suporte serão características ainda mais marcantes desse profissional.
Outra habilidade essencial será a adaptabilidade. Percebo que essa característica tornará os líderes mais ágeis e conscientes para lidar com cenários em constante transformação, impulsionados pelas inovações tecnológicas e outros desafios.
Essa rápida capacidade de adaptação será uma resposta à aceleração das demandas, das tarefas e do imediatismo nos processos gerenciais do mundo dos negócios, mudando a forma de pensar e agir dos líderes. Mas vejo também um fator positivo: esse pensamento acelerado contribuirá para tornar os processos mais fluidos e abrirá espaço para soluções vindas dos próprios colaboradores.
A comunicação, que já há décadas vem sendo debatida, será ainda mais essencial nos próximos anos. Acredito que ela assumirá um papel transformador na relação entre líderes e equipes, tornando-se ainda mais horizontal.
A comunicação participativa, embora já presente no perfil de muitos gestores, precisará se adaptar à dinâmica do cenário em evolução. Com as constantes mudanças geracionais, ferramentas e tecnologias, ela será diretamente impactada, exigindo novas abordagens para falar, ouvir e interagir, especialmente dentro da liderança.
Os desafios da liderança no futuro serão, em essência, uma amplificação dos desafios que já enfrentamos hoje. Acredito que será necessária uma atenção ainda maior à diversidade na construção de equipes, um olhar mais sensível para as mudanças climáticas na busca por ambientes corporativos sustentáveis e um compromisso contínuo com o desenvolvimento e retenção de talentos.
O líder de 2035 será um profissional altamente qualificado em habilidades humanas, independentemente do segmento em que atue. Ele será uma referência, alguém inspirador e emocionalmente conectado com aqueles que dependem dele para desempenhar suas funções. E, ao contrário do que muitos imaginam, diante dos avanços tecnológicos, esse modelo de liderança será ainda mais humano e preparado para supervisionar inovações.
Diante disso, vejo como essencial que, no presente, os profissionais desenvolvam habilidades de comunicação que alcancem diferentes públicos, participem de programas de diversidade e inclusão, cultivem o pensamento crítico e busquem a atualização sempre. Obter um feedback contínuo sobre sua liderança permitirá o desenvolvimento de uma trajetória sólida e estratégica, além de um olhar atento para os desafios sustentáveis do mundo. O objetivo é engajar e conscientizar pessoas comprometidas com as mudanças que o futuro exige.
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