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Dólar ganha força e perspectivas de corte de juros pelo Fed são adiadas
Após abertura lateral, o dólar passou a subir com intensidade nesta sexta-feira, exatamente às 10h30, depois que o relatório de emprego dos Estados Unidos superou todas as expectativas e minou apostas de corte antecipado dos juros pelo Federal Reserve
Após abertura lateral, o dólar passou a subir com intensidade nesta sexta-feira, exatamente às 10h30, depois que o relatório de emprego dos Estados Unidos superou todas as expectativas e minou apostas de corte antecipado dos juros pelo Federal Reserve.
Na máxima do dia, às 14h08, a moeda norte-americana atingiu a valorização de 1,20%, cotado a R$4,9753.
Com a aceleração da criação de vagas de emprego nos Estados Unidos em janeiro, muito provável em função da resiliência da economia e a forte produtividade dos trabalhadores, incentivaram as empresas a contratar e manter mais funcionários, uma tendência que pode proteger a economia de uma recessão este ano, mas influenciar o Federal Reserve, banco central dos EUA, a adiar cortes de juros.
Em geral, a economia norte-americana abriu 353 mil vagas de trabalho no mês passado, superando todas as expectativas.
Com o relatório de emprego dos Estados Unidos superando as expectativas, deve-se adiar o corte dos juros americano que possivelmente iniciaria em março.
Ainda, na quarta-feira, o banco central norte-americano manteve a taxa básica de juros inalterada, mas se posicionou em reduzi-la em breve ao retirar uma referência de longa data a possíveis novos aumentos nos custos de empréstimos.
Na outra mão, Jerome Powell, presidente do Fed, mencionou que precisará de mais dados favoráveis para ter certeza de que é hora de reduzir a taxa básica de juros.
Quanto mais tardio for o início da redução dos juros pelo Fed, maior tende a ser o benefício para o dólar. Isso ocorre porque os investimentos de renda fixa denominados na moeda tornam-se mais atrativos em termos de rentabilidade. Simultaneamente, indicadores de resiliência econômica, como o sólido relatório de empregos recente, fortalecem a visão de que o banco central dos EUA ainda está comprometido com a contenção da inflação, o que justifica uma postura cautelosa antes de qualquer flexibilização da política monetária.
*Luiz Felipe Bazzo é CEO do transferbank, uma das 15 maiores soluções de câmbio do Brasil. O executivo também já trabalhou em multinacionais como Volvo Group e BHS. Além disso, criou startups de diferentes iniciativas e mercados tendo atuado no Founder Institute, incubadora de empresas americanas com sede no Vale do Silício. O executivo morou e estudou na Noruega e México e formou-se em administração de empresas pela FAE Centro Universitário, de Curitiba (PR), e pós-graduado em finanças empresariais pela Universidade Positivo.
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